quinta-feira, 2 de maio de 2013

Redução da maioridade penal



A questão da redução da maioridade penal tem um desequilíbrio na opinião pública: mais da metade da população quer a redução imediata, segundos pesquisas.  Essa questão envolve inúmeros fatores que não podem ser desprezados. Mas atentarei primordialmente pra o papel que a sociedade desempenha nessa situação, sob meu ponto de vista, evidentemente.
O raciocínio dos que defendem essa redução tende a ser o seguinte: ‘’ora, se cometeu delito vai pra cadeia e ponto. Moleques de 16 anos cometendo crimes e ficando impunes é um absurdo. ’’
De fato, causa certa revolta quando percebemos que jovens cometem, na grande minoria dos casos, crimes bárbaros e saem com pouco tempo da reclusão (no máximo aos 21 anos), e o que é pior ainda, sem nenhuma melhora do ponto de vista intelectivo.
Está comprovado que há também crianças trabalhando para o tráfico de drogas, como mostrou uma reportagem de Roberto Cabrini em Maceió: segundo apurado, há crianças em torno de 12 anos imersas nessa vida; mães acorrentando filhos em casa com medo de perdê-lo pras drogas, pra criminalidade.
Se formos solucionar esse problema reduzindo a maioridade penal, vamos ter que reduzir pra 11, 12 anos, a fim de que essas crianças ‘criminosas’ sejam devidamente punidas. Afinal, quem mandou ‘escolher’ essa vida?! Veja que raciocínio mais mesquinho, pequeno, simplista, banal, irresponsável, tosco.
O fato é que essa criança entrou na seara do tráfico porque ela não teve oportunidade de se integrar a essa sociedade, e entender as normas pra ser uma pessoa ‘civilizada’.
Além disso, este país é um dos mais corruptos do mundo: desvio em torno de R$82 bilhões(!) por ano de 2001 a 2011, segundo estudo da Fiesp, o que representa 2,3% do PIB, ou seja, quase a metade do valor destinado à educação. É inegável que esse dinheiro obrigatoriamente devia ser destinado à promoção do bem-comum. No entanto, nossos representantes, em geral, não estão preocupados com esse tipo de mazela, afinal, marginal é marginal. E pra eles nós, que já matamo-nos uns aos outros( mortes no trânsito,por exemplo) também estamos à margem pra eles. Talvez os únicos que escapam disso são os burgueses. E já dizia Karl Marx e Engels: ‘’o Estado moderno não é senão um comitê para gerir os negócios da burguesia’’. Pensamento muito atual, apesar de ser de metade do séc. XIX.
Quero dizer que esses problemas são criados por aqueles que estão ‘acima’ da massa, controlando-a, que é conivente com tal situação.  E aí a sociedade faz tudo o que eles querem: coloca no indivíduo a culpa, o fracasso que é – na verdade— social. Sim, porque quando surge um mendigo, um criminoso da periferia, uma exploração infantil, trabalho escravo, o fracasso não é desses, o fracasso é todo nosso. Mas, quem se importa com isso, visto que vamos ter a copa do mundo e as olimpíadas, não é mesmo?
Sou contra a punição pra os menores infratores, visto que o fato de ser menor infrator já é uma colossal punição que estes sofreram forçadamente. Logo, não querer punição pra eles é o mesmo que não querer que mais pessoas sejam coautores da criminalidade. Deve-se educar, e não punir.
Só lamento profundamente, que muitos não queiram enxergar por outros ângulos pra que não lhes cause desconforto; que eles não saibam ter senso crítico. Não que as pessoas tenham que ser contra a redução, mas que  a defenda de forma lúcida e coesa.
Vão dizer: ah, mas essas pessoas que não tem senso crítico, em sua maioria, não teve acesso à educação. Legítimo! Agora lembremos que essas mesmas pessoas ajudam a eleger representantes, que são obrigadas a votar (à exceção dos analfabetos) e que, portanto, decidem conosco nossos itinerários. Temos que cobrar razoabilidade nos posicionamentos dessas pessoas.
Darei minha sugestão que vejo que pode funcionar: todo jovem infrator que for pego ficará recluso em uma Fundação Casa (que seja digna, pois em todo o país elas estão sucateadas) e só serão libertados quando concluírem o ensino médio que será ofertado nela, independente da idade. Se possível, com curso profissionalizante. Fica implícito que toda educação deve ter como princípios básicos a socialização, humanização de seus discentes.  Logo, o objetivo-mor é a reinserção deles na sociedade.
Para os viciados em entorpecentes, obviamente reabilitação (clínica de reabilitação PÚBLICA) e posteriormente inseri-los na fundação casa.
E dinheiro não falta pra isso, e se disserem que falta, a gente tem o pré-sal e vamos conseguir destinar 10% do PIB pra educação. E ainda tem o dinheiro da corrupção que infelizmente desviam à vontade, na grande parte dos casos. O que falta é nós desempenharmos efetivamente nossa cidadania.
Essa primeira sugestão é para os jovens que, infelizmente, já estão inseridos no crime. Lembro ainda que logicamente o que expus não cobre todos os casos, especialmente os delitos praticados por jovens que tiveram oportunidades, mas decidiram seguir o caminho ilegal.
Ainda assim falta uma lacuna a preencher: a família do jovem. Digo lacuna porque ainda não cheguei a conclusão de como será a integração desta com a recuperação do jovem. Pensemos.
Espero que nossa educação pública melhore vertiginosamente e, que todos tenham acesso à cultura e afins (cultura não é sinônimo tão-somente de futebol e carnaval), para que nossos atuais e futuros jovens possam gozar integralmente de seus DIREITOS, que é obrigação não somente do Estado, mas também nossa.
Sou contra a redução da maioridade penal. Acho que só seria razoável fazê-la se cumpríssemos o que está instituído em nossa constituição. Começando por um princípio fundamental de nossa Carta Magna: dignidade da pessoa humana.
É verdade quando dizem que vivemos em uma sociedade doente. Eu diria que com câncer. Muitos cânceres. Sociedade que privilegia o  fútil; que não valoriza o mérito, mas sim o parentesco; valoriza o TER; despreza o SER; cria, assim, a fantasia de uma felicidade que poucos terão acesso. Chamo de ‘felicidade Neymar’. Flávio Gikovate denomina de ‘’felicidade aristocrática’’. E isso também contribui, de modo implícito, nas mazelas sociais.
Por fim, penso que se a sociedade brasileira fosse uma fruta, diria que ela passou de verde diretamente pra podre, e o único meio de deixá-la madura é através da educação, porque sim, a educação opera milagres.

Se você duvidou da questão do desvio bilionário por ano, pode conferir aqui Foi (o estudo mais recente que encontrei):











segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

2084



Os olhos-de-lata veem num breu geral,
Numa taverna animada,
Num trânsito infernal.
Os olhos dilatam para verem o real,
Privilégio de poucos,
 Que se sentem mal.
Os olhos-de-lata tentam impedir  os olhos de dilatarem:
Apagam a luz no escuro;
Distraem de dia com o caos.
Do caos vem a ordem:
Ordem e Progresso!
Em uma sociedade adormecida,
Que não se importa com o retrocesso.
Prefere a escura ilusão
À clara harmonia
Num país onde uns são,
Outros não
e os demais fingem alegria.

domingo, 30 de setembro de 2012

Nem todo ‘e’ é aditivo


É preciso enxergar além da morfologia. A semântica da língua é muito importante para entendermos o que a palavra realmente representa. Na vida ocorre o mesmo. Pensamos que algo é adição, mas na verdade é cotradição.  É linguístico. É corriqueiro.
Muitas vezes julgamos encontrar o empregado ideal, o amigo ideal, a cara metade ideal, pela cara.  Esta é feito uma laranja: sua casca pode estar com uma boa aparência, mas sem  gosto;  ou estar um pouco podre externamente , e  sua polpa ser mais doce que o mel.  Pode também ser o que realmente aparenta ser.
Luis de Camões nos dá um bom exemplo:
‘’(...) é ferida que dói e não se sente... ’’
Pois é, encontramos situações em que nos deparamos com algo semelhante: a contradição se escondendo por trás de uma roupagem aditiva. Substitua na oração acima a conjunção ‘e’ pela ‘mas’ e verá  que aquela é falsa.
Pra resumir essa situação na nossa vida, não direi nada, apenas tomarei emprestada a frase de Renato Russo:
‘’Tem gente que está do mesmo lado que você, mas deveria estar do lado de lá...’’
Entretanto, há também o outro lado da moeda: aquilo que pensamos ser ofensivo é na verdade o que precisamos. E a língua portuguesa nos ajuda mais uma vez. Observe a frase:
‘’Ele é trabalhador, mas também honesto!’’
De modo afobado até, tendemos concluir que o ‘mas’ se trata de uma conjunção adversativa. Engano de novo. Substitua-o pelo ‘e’ e verá que se trata de uma aditiva. Pois é, mais uma vez o estético nos confunde.
Em muitas situações nos deparamos com o ‘mas’ da vida: desânimo, ócio, amargura, decepção... Isso tudo deve fazer parte da vida. E nós devemos saber aproveitar. Sim, mesmo na contradição podemos encontrar a solução àquilo que desejamos. O caminho ao sucesso nem sempre é fácil. Aliás, ser fácil é exceção.  A mulher mais rica da Inglaterra enxergou o que poucos conseguiram: a adição no ’mas’. Ela vivia à custa do governo, tinha uma filha pra cuidar sozinha. Quem é ela? J.K. Rowling.  Ela é apenas criadora de Harry Potter.
Por isso, devemos ter cuidado com os julgamentos que fazemos diariamente, tanto nas provas de português quanto no cotidiano e, acima de tudo, enxergarmos a adição no ‘mas’ que a vida nos traz.  Que a ‘semântica  da vida’ se sobreponha a  sua ‘morfologia’. Que esta sirva como acessório, e aquela como principal.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Inércia Social: a Alienação do Povão

Não há necessidade de procurar alienígenas. Afinal, o mundo está repleto de alienados.
Sim, é o que notamos ao ver pessoas interpretando o necessário como idiota, e o descartável como principal. A partir do momento que você não está ‘nem aí’ pra questões políticas, econômicas e sociais  se enquadras em um grupo que costumava ser chamado de ‘idiota’, na Grécia ANTIGA!!! Entretanto, não vejo que essa expressão seja a melhor para se usar atualmente, já que ela ganhou várias roupagens. Um termo mais contemporâneo e viável para usar é este: alienados.
Posso afirmar sem medo que a grande massa populacional tupiniquim é alienada, tomando como base uma das definições do Dicionário Luft: Alienado - indivíduo que se mostra indiferente em relação a determinados assuntos, sobretudo aqueles que envolvem responsabilidade política ou social.
O que me deixa mais triste é saber que pra não se enquadrar nessa categoria, não necessitamos fazer muito.  No âmbito político, devíamos estar sempre fiscalizando e cobrando. Entretanto, o básico do básico é saber escolher o candidato que vai melhor representar a POPULAÇÃO, e não somente você. Pensemos no bem comum. Na seara econômica, é a que estamos,de certa forma, mais suscetíveis. Entretanto, pra fomentar a economia nacional compremos produtos nacionais, e melhor ainda, regionais. Desse modo, manteremos e até criaremos novos empregos no nosso país, amenizando, assim, o desemprego conjuntural.O fator social engloba tudo o que foi dito e mais: praticar a solidariedade, não só em épocas festivas, pois apesar de o Natal ser o maior símbolo de fraternidade,  as pessoas carentes estão necessitadas o ano todo; denunciar crimes que sejam de seu conhecimento; ter um cuidado na própria residência para evitar a proliferação de mosquitos(Dengue) na comunidade; não sujar ou bagunçar a cidade - e se você é daquelas pessoas que diz que suja a cidade pra ‘empregar  os garis’, sugiro que também ajude a 'empregar os coveiros' – ter responsabilidade ao volante, entre inúmeras outras coisas.
O que expus aqui não foi nada de novo, ou de surreal, e nem sou hipócrita ao dizer que pratico tudo isso (já que eu nem faço trabalhos solidários nem deixo de comprar produtos estrangeiros). Entretanto, acredito que se praticássemos essas simples ações diariamente e se todos pensassem no NÓS, enquanto cidadãos, já seria um bom começo pra que nossa sociedade possa viver em harmonia.
                Lembro, ainda, que a base pra TUDO isso é a educação, como bem sabemos. Entretanto, convenhamos que ninguém precisa ser um PHD pra ter responsabilidade social. 
              Vamos dar boas vindas aos nosso amigos alienígenas(será que existem?) e começar a transformar os alienados.

sábado, 14 de abril de 2012


O deus capitalista
Vê-se constantemente lutas, verbais ou físicas, entre pessoas pertencentes a grupos distintos: Religiosos Vs. Religiosos, Ateus Vs. religiosos, Xiitas Vs. Sunitas, pensadores Vs. Sociedade...
Entretanto, não se pode negar que ,no fundo, a razão existencial de todos eles (nós) passou a ser uma só: o dinheiro. É através dele que se pode praticar a fé, conseguir status social, sobreviver, ter pseudo – felicidade, ou felicidade em si.
 O dinheiro é o deus de todos os povos e nações, independente de crenças, culturas. Ele transforma pessoas, que matam e morrem, literalmente, para conquistá-lo, perdem, por vezes, seu caráter e essência e vendem sua alma por ele.
Querendo ou não temos um deus que consegue transpor Estados, que se tornou unânime no mundo, sem se quer precisar de crenças, pois ele é inegavelmente real.  É o deus do capitalismo, ao qual estamos submetidos. 


domingo, 1 de abril de 2012


Quando a crítica é destrutiva
É interessante percebermos que o ego do ser humana não aceita críticas, em geral, mesmo àquelas construtivas. É uma forma de dizer: só estou me defendendo. Entretanto, somos acometidos de críticas no nosso cotidiano, onde a maioria não é digerida.
Somos ainda o outro lado da moeda: criticamos e às vezes sem medir as consequências ou pôr-se no lugar do outro. Há atitudes que poderiam ter sido evitadas facilmente: parar, pensar, falar.
O modo como ela é feita se modifica com o tempo. Com o amadurecimento ela fica mais sofisticada. Isso não significa que ela se torna mais aceita por parte do receptor.
          Uma das etapas do amadurecimento, a meu ver, é saber filtrar essa chuva de críticas que vivenciamos em todos os meios em que passamos.
Minha atual professora de Português falou de algo interessante e que, particularmente me chamou a atenção: contou que sempre que faz uma crítica a algum serviço ou produto que adquire, ela sugere soluções que auxiliem nas decisões da empresa. As empresas devem gostar.
Percebi que muitas vezes critico pessoas, seguimentos sociais, entidades... mas nem sempre tenho a solução ou embasamento para tal. Hoje mesmo me ocorreu um fato que me casou frustração: certa pesquisadora passou indagando sobre as intenções de voto e se eu aprovo a atual gestão municipal e federal. Sentindo-me o fodão em política e um crítico autêntico respondi algumas questões:
-- Como avalia a segurança municipal? Ruim. (Mas não volto atrás)
 -- Como avalia a presidenta Dilma? Regular.
-- Votaria em qual dos candidatos a prefeito: Rocha ou Correia. Nenhum ( com um espírito de cidadão consciente, esnobe e fodelão)
Daí ela fez uma pergunta que destruiu todo esse sentimento de prepotência e de crítico incoerente:
 -- Quem você indicaria para assumir o cargo de Prefeito(a)?
Parei por 20 segundos para pensar e percebi que eu critiquei sem apresentar a solução para algo que tanto me preocupo e que às vezes discrimino quem está inerte nesses casos.
Resposta: Não indico ninguém.
Onde foi parar o cara que respondeu aos questionamentos anteriores com tanta veemência? Felizmente a entrevista acabou, pois eu me constrangi.
As críticas são feitas sem critério e sem reflexão, de modo constante. Exemplo: criticamos políticos por pouco fazerem; mas será que estamos fazendo algo no âmbito escolar, rua, bairro...? Ou ainda: estamos sendo eleitores ativos, cobrando o que nos é de direito e exigindo melhorias para nossa comunidade?
Criticamos um jogador por perder um gol absurdo ( como o do  Deivid que até EU faria, FDP!!!), mas será que não tivemos um erro equivalente ao dele no trabalho, na escola, em casa, ou com alguma pessoa?
Não! Criticamos indiscriminadamente por falta de autocontrole e/ou autocrítica  e não contribuímos para a melhoria daquilo que consideramos inadequado.
Espero que as pessoas, principalmente eu, utilizem a crítica como um mecanismo de avanço social, intelectual e moral observando sempre que ninguém gosta de recebê-la (não sejamos hipócritas ao dizer que gostamos) e que podemos utilizar maneiras sutis de fazê-lo.
E pra concluir:  não lembro de ter errado algo semelhante ao ‘’gol’’ do Deivid. 

quinta-feira, 15 de março de 2012


Deus,
Confesso estar grato pelas oportunidades que tens dado para mim. Em especial pelo direito a educação, saúde.
Entretanto, estou desapontado em relação às oportunidades que muitos não tiveram  como eu. Sobretudo às crianças que não tem direito a instruções adequadas, que ‘brincam’ no trabalho, sofrendo. Mais ainda, pelas pessoas que vivem em guerra civil, onde tem que atravessar fogos cruzados pra tentar alimentar-se e que muitas vezes não cumprem a meta, por ‘N’ motivos: foi atingida por balas, por bombas ou pela fome mortal.
Pra ser sincero mesmo, não acredito que  tu interferes nas vidas das pessoas...não diretamente. Muitos procuram um meio para justificar suas faltas; pra mostrar-se humilde agradecem-te por conquistas. É o cidadão religiosamente correto, que está na moda. Agradecem-te sempre nesse mundo de competitividade, onde tu teoricamente favoreces a privilegiados.
Nossos antepassados O desconhecia.  Por que tu só se apresentaste aos europeus? Por que muitos morreram em teu nome? Falha humana: sem dúvida. Mas, cadê a interferência tão comentada e disseminada? Será que os incas, por exemplo, por desconhecerem o Deus Europeu foram ao inferno?
É propagada a ideia de que Jesus se crucificou para livrar nossos pecados. Raciocinando: temos pecado desde que nascemos segundo religiões... Podemos dizer então que esse sacrifício de Cristo foi em vão, não é?
O egoísmo é, inteligentemente, uma das atitudes mais repugnadas pela Bíblia. Mas, de certo modo, Deus é egoísta. Afinal a gente não pode adorar ninguém ou algo além Dele, nem amar ninguém mais que Ele, nem mesmo ‘’acabar’’ com sua necessidade reprodutiva se não for com sua permissão. Podem pensar: ‘’mas ele é Deus, Ele pode!’’ Até concordo. Mas, achas correto um pai dizendo ao filho pra respeitar as mulheres e agradir sua esposa na presença do menino?
Em minha opinião, muitos têm fé a partir do medo que sentem de ir ao inferno. É o famoso ‘temor a Deus’. Respeito à tese! Mas não acho que a forma mais adequada de educar e convencer alguém de fazer algo seja a base de pressão, do medo. Há muitos casos de pessoas que tem traumas da infância. Foram educadas a partir de medos, em algumas ocasiões. Isso reflete negativamente em sua vida: é preciso tratar-se.
Enfim, não acho que Tu tenhas essa personalidade falha. Afinal, és a perfeição humana! Logo, não tens falhas. Quem és tu? Não sei. Mas creio que ainda se apresentarás, sem precisar da interferência de nenhum ‘’instrutor’’ pra isso.